REVISTA ESSÊNCIA

com DR. OTMAR STEINER

QUEM É DR. OTMAR STEINER? FALE-NOS UM POUCO SOBRE A SUA TRAJETÓRIA.
Nasci em Forquilhinha, no sul do Estado. Vim para Blumenau aos 16 anos, interno no Colégio Santo Antônio, hoje Bom Jesus, onde meu irmão, Frei Wilson, era diretor. Terminado o 2º Grau, cursei Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina. No 6º ano, acabei fazendo o internato no Hospital Santa Catarina de Blumenau. Conheci o Serviço de Psiquiatria do nosso Hospital, e o seu titular e grande amigo, Dr. Hercílio, foi quem me incentivou a fazer Psiquiatria. Já vinha de estágios em Psiquiatria em Florianópolis, tomando gosto pela especialidade. A residência aconteceu no Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Retornei a Blumenau e, desde 1978, faço parte do Corpo Clínico deste Hospital e parte da equipe do Serviço de Psiquiatria, junto com Dr. Hercílio, Dra. Vera e uma equipe toda com a qual temos muito orgulho de trabalhar. No Rio, conheci Helena com quem estou casado e tenho 3 fi lhos, sendo a fi lha mais velha também psiquiatra (psicogeriatra). Sou professor de Psiquiatria no curso de Medicina desde
1995. Cursei mestrado em Saúde Coletiva pela FURB, em 2015.

AO LONGO DOS ANOS, QUAIS OS SEUS MAIORES DESAFIOS?
O maior desafi o, penso que seja o desafi o de todos os médicos que prezam sua profissão: manter-se atento à qualidade do serviço oferecido aos pacientes. “Virar” professor também foi desafi ador. A primeira gestão como diretor-clínico aconteceu num momento complexo da relação entre o Corpo Clínico e a Administração e exigiu muito esforço e habilidade. Criar um serviço de Residência em Psiquiatria foi outro grande desafio e, graças à contribuição de todas as pessoas envolvidas, está indo muito bem e tem sido reconhecido pela qualidade.

QUAL O MOTIVO DE TER ACEITADO MAIS ESSE DESAFIO EM SUA VIDA?
Voltar à direção do Corpo Clínico, respaldado por uma votação signifi cativa, deu-se pela vontade de me integrar mais com os colegas e contribuir para reunir o Corpo Clínico em torno de um projeto maior: o crescimento quantitativo do Hospital com grande preocupação na qualidade dos serviços oferecidos à população e a promoção de um contexto de trabalho de harmonia, em que cada profi ssional possa sentir-se bem nas atividades que vai desenvolver.

PARA O SENHOR, QUAL A COMPETÊNCIA MAIS IMPORTANTE QUE UM DIRETOR-CLÍNICO PRECISA TER E POR QUÊ?

Acho que a minha especialidade exige do profissional capacidade de escuta atenta, habilidade para compreender e, posteriormente, ajudar a pessoa a compreender o que acontece com ela. Administrar confl itos vai muito além da argumentação sobre os aspectos objetivos. Os sentimentos e as emoções podem facilitar como também podem comprometer os desfechos no trato com os confl itos. Ajudar a transformar as diferenças que se opõem em novas oportunidades de soluções é uma das competências mais importantes de um diretor-clínico.

LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO ESSE MOMENTO DE GRANDES INVESTIMENTOS QUE O HOSPITAL ESTÁ VIVENDO, QUAIS SÃO OS SEUS PLANOS COMO DIRETOR-CLÍNICO?
O Hospital tem sido muito corajoso no investimento da expansão de sua área física, de setores de internação como a C3, do Serviço de Oncologia e de investimentos na qualidade dos serviços oferecidos. Penso que podemos e devemos avançar cada vez mais em melhorias de nossos serviços, seja por inovação tecnológica, conhecimento científico atualizado e sempre com qualidade na relação médico-paciente. Devemos incrementar ações que visem aumentar a produção científica. Os serviços de residência, em conjunto com os profi ssionais habilitados em pesquisa, podem mudar o conceito do Hospital Santa Catarina de Blumenau também como um centro de pesquisa.

 

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