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Presentes no dia a dia de profissionais das mais variadas atividades, os smartphones estão cada vez mais modernos e populares, o que facilita e muito a vida dos adeptos à tecnologia. No entanto, eles também têm suas contraindicações.
Um estudo microbiológico desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco acendeu o alerta. Segundo o estudo realizado, 88% dos celulares de cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e outros profissionais dentro da sala da cirurgia no momento das operações estavam colonizados por bactérias relacionadas a infecções hospitalares.
A pesquisa fez uma avaliação nos aparelhos de 50 profissionais que trabalhavam no Bloco Cirúrgico Cardíaco do Hospital Português, em Recife, e foram encontradas bactérias em 44 smartphones.
A Staphylococcus coagulase negativa, da mesma família da bactéria comum nas infecções de ferida operatória de cirurgias cardíacas, foi a mais frequente. Também foram encontradas as bactérias Bacillus subtillis e Micrococcus.
Em nota, a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária orienta os centros de saúde a criar estratégias e ações que alertem as equipes de saúde para adoção de comportamentos para prevenir transmissão relacionada ao uso dos celulares.
Fonte: Folha de São Paulo – 19/03/2018